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Covid-19

Hospital de Leiria apela: “não se dirijam às urgências para realizarem testes à Covid-19”

Unidade hospitalar sugere ida a farmácias, laboratórios e postos de colheita

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) apelou hoje aos utentes para que não se dirijam às urgências para realizarem testes à Covid-19.

Os responsáveis do CHL explicam que durante esta última semana têm registado um “acréscimo de afluência ao Serviço de Urgência, especificamente à ADR-SU”, uma área dedicada a doentes com suspeita de infeção respiratória.

Recorde-se que já no final do ano, os responsáveis do centro hospitalar tinham apontado para um crescente número de utentes que recorriam para aquele serviço para a realização de testes.

O diretor clínico do CHL, Salvato Feijó, adiantou na altura, numa nota de imprensa, que é uma “questão preocupante, que se está a verificar a nível nacional, que é o recurso dos utentes à ADR-SU, quer por referenciação do SNS24 para fazerem testes à Covid-19, quer por iniciativa própria para confirmar resultados de autotestes, ou com sintomas ligeiros de Covid-19”.

“Na última semana temos registado um aumento médio de quatro atendimentos por dia”, salientou, ao referir que a “percentagem de atendimentos de casos pouco e não urgentes manteve-se acima dos 36,4% na primeira quinzena de dezembro”.

Já no comunicado emitido ao início da tarde desta terça-feira, a unidade hospitalar solicita aos utentes que “procurem locais específicos na região” para a realização de testes, sugerindo que se desloquem a “farmácias, laboratórios e postos de colheita, que efetuam testes rápidos antigénio comparticipados”.

Os responsáveis do centro hospitalar recordam ainda que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, “fez o mesmo apelo à população, para não se deslocar aos hospitais e às Urgências para realizarem testes à Covid-19 ou com sintomatologia muito ligeira: tosse, sensação de dores no corpo e dores nos músculos”, visando “libertar o tempo aos profissionais de saúde para situações mais graves, mais intensas”.

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