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Ambiente

Centro Hospitalar de Leiria investe em plano para reduzir consumo de água e de energia

Medidas dirigidas aos utilizadores de equipamentos do CHL, medidas no âmbito da iluminação, climatização, consumo de água e gás

Hospital de Pombal, uma das unidades que integram o CHL

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) anunciou vai implementar um plano para reduzir o consumo de energia e água, que inclui o ajuste da temperatura em zonas não clínicas e a redução dos dias de rega.

Numa nota de imprensa, o CHL, que integra os hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça, explicou na segunda-feira, dia 5, que aprovou o Plano de Redução de Consumo Energético e Hídrico (PRCEH) para “dar resposta ao cenário de atual crise energética e situação de seca através da redução de consumo e dos custos com energia e com água”.

O PRCEH “prevê a implementação de medidas dirigidas aos utilizadores de equipamentos do CHL, medidas no âmbito da iluminação, climatização, consumo de água e gás, mas também a implementação de projetos com vista à adoção de soluções para aproveitamento de energias renováveis”.

“Neste sentido, serão desenvolvidos processos de candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência, para instalação de painéis fotovoltaicos para autoconsumo nas unidades” do Centro Hospitalar, estando também prevista uma “campanha dirigida à comunidade, para sensibilização e consciencialização ambiental”.

No que respeita à utilização de equipamentos, “no final do último turno diário deverá ser verificado o estado dos equipamentos elétricos, incluindo equipamentos médicos e computadores de utilização partilhada, garantindo que permanecem desligados”, sendo que “também deverá garantir-se que permanecem fechadas todas as janelas e desligada toda a iluminação, no âmbito desta verificação por rotina”.

Ao nível da iluminação, prevê-se “reduzir o nível de iluminação noturna dos parques de estacionamento, em quantidade e nível de luminosidade para acendimento”, assim como “desligar a iluminação decorativa com exceção dos serviços de urgência, reduzir a quantidade de iluminação nas zonas de circulação, e a substituição das lâmpadas para tecnologia LED em zonas de grande extensão e utilização intensiva, sem iluminação natural”, acrescentou o CHL.

Quanto à climatização, vai ser feito “o ajuste da temperatura das zonas não clínicas para 24ºC durante o verão e 20ºC no inverno”, a que soma, entre outras medidas, “a revisão do horário de funcionamento da climatização, renovação de ar e bombas de circulação, de acordo com o horário de funcionamento dos serviços”, o ajuste da “temperatura de ida e retorno de água de forma a otimizar o seu rendimento” ou “desligar os radiadores do aquecimento central nas zonas de circulação”.

“Relativamente ao consumo de água, o plano do CHL prevê adaptar os autoclismos das instalações sanitárias das zonas comuns para dupla descarga, instalar redutores de caudal nos lavatórios onde ainda não existam” ou “reduzir de sete para dois os dias de rega por semana”, assim como pedir aos concessionários da cozinha e bares a implementação de um plano de redução de consumo de água e gás.

Na nota de imprensa, o presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, assinalou que o PRCEH “contempla medidas restritivas, com o objetivo de promover uma melhor utilização dos recursos, mas inclui também medidas estratégicas”, como os painéis fotovoltaicos.

Licínio de Carvalho realçou que, “além da componente de caráter ambiental associada à otimização de recursos, e da componente afeta à gestão financeira, estas medidas contam ainda com uma forte componente social e educativa”, notando que a sensibilização da população passa pelo exemplo com a implementação destas medidas, “mas, igualmente, pela promoção da literacia ambiental”.

O CHL fará, posteriormente, uma análise de consumos para avaliar o impacto destas medidas.

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