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CIMRL põe a circular novo sistema de mobilidade na área dos transportes públicos em janeiro de 2024

O contrato para a nova concessão do serviço de transportes públicos, pela Rodoviária do Lis II (do grupo Rodoviária do Tejo), representa uma operação superior a 25 milhões de euros, por um período de quatro anos.

As primeiras alterações vão surgir ainda este ano, com adaptação e implementação de novas valências, mas só em janeiro de 2024 é que os utilizadores dos transportes públicos da região vão sentir as verdadeiras alterações que o novo Sistema de Mobilidade da Região de Leiria, que abrange os 10 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, vai introduzir na rede.


Secção de comentários

  • Valerio Puccini disse:

    Jorge Delgado, disse: “Não é por decreto ou proibição que as pessoas mudem o seu comportamento [de usar carrinho em vez de transporte público]. Portanto, se existirem alternativas com qualidade, segurança e eficácia.”
    Claro que não podemos deixar de partilhar esta visão, especialmente se vivemos no País das Maravilhas, tão querido por Alice. Infelizmente, porém, vivemos no mundo real e não temos tempo para esperar que as instituições atinjam o nível de excelência necessário ao planeamento e à consequente criação de “alternativas de qualidade, seguras e eficazes”. Precisamos que as próprias instituições assumam a tarefa, não fácil mas necessária, se não para mudar, pelo menos para tornar inúteis os “maus hábitos”. Estacionamento público pago e parquímetros ao longo das ruas, de forma a permitir a quem pretenda adquirir o direito deslocar-se de automóvel ao centro da cidade. Policiais que rondam as ruas, em Leiria bastariam 2 deles no carro durante 4 horas por dia, para “evitar” que os rudes habituais parassem por todo o lado sem o mínimo respeito pelos carros que os seguem ou estacionar em qualquer lugar sem qualquer respeito pelas regras de trânsito.
    Seria uma pena se em Portugal, como infelizmente acontece na Itália, a síndrome do “pós-ditadura” ainda fosse tão evidente que deixasse as instituições com medo de assumir responsabilidades, porque agora os próximos reformados também nascerão depois do seu fim. Numa sociedade moderna e «livre», a protecção da liberdade das pessoas significa por vezes ter que limitar a dos outros, e isto para que ninguém ultrapasse a linha que separa a liberdade de uns da de outros. E, em qualquer caso, significa certamente que as instituições não podem escudar-se com “palavras vazias e demagogia”, mas devem também assumir a responsabilidade de propor modelos capazes de conciliar as necessidades comuns dos cidadãos. Multar um motorista que desrespeita as regras não é um exercício de coação, mas também uma proposta educativa com o objetivo de trazer essa pessoa de volta ao âmbito da sociedade civil. Você quer menos carros entrando no centro da cidade? Estabelece como objectivo garantir que a utilização dos transportes públicos aumente? Perfeito. Comece por fazer cumprir o código da estrada e verá que o aumento da qualidade do Serviço Público será acolhido com satisfação e participação por todos os cidadãos, incluindo aqueles que hoje estão convencidos de que vivem no “Far West”.

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