A noite foi de festa, reconhecimento, aplausos e memórias a pensar no futuro. O REGIÃO DE LEIRIA celebrou ontem, sexta-feira, os 90 anos de atividade, com a realização da XXIII Gala do REGIÃO DE LEIRIA e a entrega dos Troféus Afonso Lopes Vieira, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria.
Fundado a 10 de outubro de 1935, reconhecido com diversos prémios nacionais e internacionais nas áreas de jornalismo e design editorial, o jornal lidera audiências, tanto na versão impressa como nas plataformas digitais, mantendo-se como referência na comunicação regional, com nove décadas de uma história de jornalismo de proximidade, rigor e inovação.



































































A gala de ontem constituiu, por isso mesmo, uma verdadeira viagem musical, convocando mais de meia centena de artistas para palco. A Camerata de Cordas de Leiria, sob direção de Alberto Roque, abriu a cerimónia e conduziu os espectadores, ao longo da noite, por uma viagem no tempo. Contou com a ajuda de convidados de excelência, entre eles, o coro Ninfas do Lis, dirigido por Mário Nascimento, a pianista Ayane Ishizuka e os cantores Inês Catraia, José Santos e David Ramy.
Além da componente musical, a gala foi também abrilhantada pela entrega dos Troféus Afonso Lopes Vieira. A Chapelaria Sapataria Liz, há 97 anos com as portas abertas no centro da cidade de Leiria, recebeu o troféu na categoria “Lojas com história”. Emília Pinto, directora da Central FM / Radio Clube de Leiria, foi distinguida com o galardão “Comunicação – Rádio e Cidadania”; António José Laranjeira, a título póstumo, mereceu o troféu “Personalidade”; Fernando Alves, jornalista, recebeu o “Troféu Comunicação – Carreira de Excelência”; e Catarina Menezes, investigadora e docente do Politécnico de Leiria, subiu a palco para receber o Troféu Comunicação – “Memória e futuro do jornalismo”.
Para além da atividade editorial, o REGIÃO DE LEIRIA desenvolve projetos de responsabilidade social e inovação, com especial atenção a públicos vulneráveis como jovens, idosos e migrantes. Um desses exemplos é a campanha de solidariedade “Fazendo o bem olhando a quem” que, em 2024, resultou na venda de mais de 9.000 jornais, cuja receita reverteu para a delegação de Leiria da Cruz Vermelha Portuguesa.