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Saúde

Há saltos que provocam lesões graves na coluna, alertam especialistas

Especialistas em patologia da coluna vertebral alertam para os riscos de mergulhos mal calculados no mar, rios e piscinas e partilham várias recomendações

Anualmente, uma centena de pessoas sofre ferimentos graves em Portugal na sequência de saltos mal calculados para a água

Mergulhos mal calculados afetam cerca de cem pessoas por ano em Portugal. O alerta tem sido reiterado todos os anos pela Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV), que acaba de lançar uma nova campanha de consciencialização, especialmente dirigida aos jovens, para as consequências dos mergulhos mal calculados.

“Há saltos que podem mudar a tua vida!” é o mote da iniciativa que visa prevenir acidentes dos quais podem resultar lesões na coluna vertebral.

112

Em caso de acidente após um salto na água e suspeita de lesão na coluna, “deve contactar-se imediatamente o 112 e, até à chegada do socorro, nunca mover a vítima”, recomenda a Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral

“As lesões na coluna vertebral relacionadas com mergulhos são potencialmente muito graves e podem provocar sequelas irreversíveis. Um simples mergulho mal calculado pode ter consequências devastadoras, como a paralisia das pernas (paraplegia), dos quatro membros (tetraplegia) e, em casos extremos, a morte, se a fratura ocorrer no segmento mais superior da coluna. Estas situações constituem verdadeiras emergências médicas, necessitando frequentemente de cirurgia urgente. Mesmo que o único sintoma seja a dor, é essencial procurar avaliação médica imediata”, reforça o ortopedista Nelson Carvalho, presidente da SPPCV, citado em comunicado.

O maior número de acidentes relacionados com mergulhos ocorre durante a época balnear, entre os meses de maio e setembro, realça a SPPCV, chamando a atenção para os “riscos de mergulhar em locais desconhecidos ou em águas de pouca profundidade”.

“Verificar sempre a profundidade da água antes de mergulhar de forma a evitar zonas rasas ou com obstáculos, respeitar as sinalizações e permanecer dentro das áreas supervisionadas, seja na praia ou na piscina”, são medidas preventivas que os médicos recomendam. Aconselham ainda a “nunca mergulhar sob o efeito do álcool, não correr em redor da piscina para prevenir quedas e entrar no mar sempre a andar, nunca de cabeça”.


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