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Saúde

Gonçalo Lopes reúne, esta semana, com o Governo por causa do hospital de Leiria

Vereadores do PSD exigem “solução firme” para o Centro Hospitalar de Leiria, por parte da tutela.

O problema não é único no país e resulta da falta de recursos humanos e do esgotamento dos recursos existentes, após meses de intensa resposta à situação pandémica. Ainda assim, Gonçalo Lopes vai reunir esta semana com o Governo, para falar sobre as carências existentes, e tornadas públicas, nas últimas semanas, no Centro Hospitalar de Leiria (CHL).

O anúncio foi feito em reunião de Câmara, esta terça-feira, depois do autarca ser convidado pelos vereadores do PSD a enviar um memorando conjunto ao Ministério da Saúde, ao primeiro-ministro António Costa e ao conselho de administração do Centro Hospitalar de Leiria, a exigir “uma solução firme” para a unidade hospitalar.

A limitação física do CHL, a necessidade de fixação de médicos especialistas, a recorrente falta de recursos humanos, a área de influência estimada em 400 mil pessoas e a falta de estacionamento são os principais problemas identificados referidos por Álvaro Madureira e que merecem “uma tomada de posição”, através de “um documento galvanizador”, cuja intenção “é construir caminhos para a melhoria do concelho”.

“O Centro Hospitalar de Leiria é um Centro de qualidade mas está a perdê-la porque a dimensão é a mesma, mas a área de influência passou de 250 para 400 mil pessoas”, afirmou o vereador do PSD, que considera o “problema gravíssimo”.

“Não podemos branquear nem tapar o sol com a peneira a esse nível. O Governo tem-se esquecido de Leiria. É uma situação recorrente o que tem acontecido”, disse o vereador. “Senhor presidente, é preciso pôr o dedo na ferida e tomar uma posição”, reforçou.

Para Gonçalo Lopes, o problema identificado no CHL “resulta da falta de recursos humanos e do esgotamento dos recursos”, devido o período de maior intensidade pandémica, mas este é um problema nacional, pelo que “não depende das autarquias mas da abertura de vagas” para médicos.

O autarca explicou que reuniu recentemente com o conselho de administração do CHL e que “não existindo massa humana, é necessário criar condições para os que cá estão, possam fazer uma carga extra para suplantar as necessidades existentes”.

O aumento do valor a pagar aos médicos generalistas para exercício de funções no serviço de Urgência Geral do hospital de Leiria foi uma das medidas para “resolver as dificuldades sentidas” no serviço de Urgência.

Gonçalo Lopes adiantou ainda que irá reunir, esta semana, com o Governo, para abordar os problemas existentes no Centro Hospitalar de Leiria, seja pela afluência ao serviço de Urgência, seja pela escassez de médicos.

Foto: Joaquim Dâmaso

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