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Olhares: Olhando Leiria, a minha cidade

Acolhendo o desafio do Região de Leiria, dou hoje início a uma colaboração mensal que, acredito, me vai (re)aproximar da minha cidade.

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David Barreirinhas, pároco de Formigais, Ribeira do Fárrio e Rio de Couros padrebarreirinhas@gmail.com

Acolhendo o desafio do Região de Leiria, dou hoje início a uma colaboração mensal que, acredito, me vai (re)aproximar da minha cidade. Sim, apesar da maior distância geográfica (vivo agora em Rio de Couros, concelho de Ourém), Leiria continua a ser a minha cidade. Desde 1984, com maiores ou menores interregnos, tenho mantido uma relação de amizade com Leiria, procurando interessar-me pela vida da cidade, pelos seus problemas. Aprendi a considerar a cidade como a nossa casa, uma casa comum, pela qual e na qual todos nós somos responsáveis. Por isso, somos chamados a aprender a viver na cidade como numa casa comum: que cada um aprenda a viver nela com gosto, com co-responsabilidade, com empenho, de modo a torná-la mais habitável, mais à medida da pessoa humana, desde as pequeninas coisas até aos grandes problemas que se vivem na cidade, por exemplo desde a responsabilidade de cada um e de cada família em manter a cidade limpa e bela, à participação na sua vida social e cultural até ao contributo que cada um de nós pode dar para ajudar a resolver os problemas da cidade, concretamente os problemas sociais. Mais do que nunca importa olhar para a cidade, para a nossa cidade, como lugar e espaço onde se realiza a vida dos homens nas suas várias dimensões e vertentes.

Escrito de acordo com a antiga ortografia

(texto publicado na edição de 23 de janeiro de 2014)