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Shopping na rodoviária junta Câmara e Grupo Regojo

Câmara Municipal de Leiria e Grupo Regojo vão reunir pela primeira vez para discutir a instalação na cidade de um segundo centro comercial de grandes dimensões.

Foto de Arquivo: Joaquim Dâmaso
Foto de Arquivo: Joaquim Dâmaso

O encontro está agendado para a próxima segunda-feira, devendo servir para as duas partes abordarem pontos de interesse comuns que possam potenciar o projecto.

Em cima da mesa está o Leiria Street Fashion, ocupando o edifício do terminal rodoviário, na esquina da Avenida Heróis de Angola com o Largo do Papa. O projecto já recebeu um parecer favorável – relativamente ao pedido de informação prévia – da Câmara. Foi em Fevereiro do ano passado. No entanto, a falta de financiamento da banca colocou travão ao investimento.

Em Outubro, o Grupo Regojo recuperou a ideia. Quer replicar em Leiria o conceito inaugurado em Braga, com o Liberdade Street Fashion, mas pretende apoio da autarquia. Já há três meses, o Grupo que gere em Portugal marcas como a Massimo Dutti e a Nike dava conta ao REGIÃO DE LEIRIA da vontade de ter no terminal rodoviário a Loja do Cidadão, um supermercado El Corte Inglés e lojas dos grupos Inditex (Zara, Pull & Bear, entre outras) e Cortefiel.

A ideia dos promotores, que têm trabalhado localmente com o empresário António Soares, é criar um centro comercial com serviços, habitação e estacionamento que funcione em colaboração com as lojas de rua.

No papel, estão previstas 70 a 90 lojas, 36 habitações e 900 empregos.

O valor do investimento tem sofrido diversos ajustamentos. Segundo o Grupo Regojo, eram inicialmente 58 milhões de euros, mas o valor necessita de ser revisto em baixa, por causa da crise económico-financeira internacional e da situação actual do país.

Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • carlota disse:

    Bem li o comentário e deixo uma sugestão aos senhores do dinheiro p q se faço um projecto sim mas q abraçe o comercio historico em redor …mm em outra escala e n levando em conta o impacto q nos causam as "Galeria Vittorio Emanuele II! já repararam nesta cobertura q envolve varios espaços em Milão? N temos nada disto mas poderia servir de suporte ou retirar algo de util p fazer na cidade de Leiria, n deixem a cidade ficar como na Marinha Grande q cada vez mais está mais e mais empobrecida….tenho pena mas parece q vai de cidade p aldeia!!!já foi mais cidade do q agora…começando pela limpeza q n há…o edificio da antiga praça poderia ser aproveitado ao maximo até c estacionamento subterraneo e n só..pois bem está aos ratos q é melhor….poderiam aproveitar as fachadas antigas e renascer um edificio mais moderno enquadrando assim o antigo mas fica só a sugestão entre outras por dizer….

  • pedro santos disse:

    Leira não aprende!
    acho que toda a gente percebeu o que aconteceu em Leiria, e especial a zona histórica, depois da entrada em cena do centro comercial do Continente. a baixa da cidade perdeu significativamente poder de comprar, a diminuição de fluxos dentro da cidade é gritante e a resposta da CMLr é colocar + um centro comercial.
    tudo com interesses económicos e políticos na base do mesmo. se é vergonhoso? é tremendamente vergonhoso querer-se construir + um centro comercial no centro da cidade e assistir ao fim da zona histórica de Leiria sem qualquer programa concreto.
    As câmaras só conseguem ver nestes centros megalómanos formas de injectar dinheiro, enquanto na realidade não conseguem ter uma visão global e a longo curso da cidade.

    O grande problema é que no futuro os autarcas que agora votaram favoravelmente não são punidos pelas repercussões dos seus actos. Leiria que há 10 anos atrás poderia ser uma cidade exemplo através dos muito bem conseguidos projectos do programa polis, o projecto "Nova Leiria, as pontes temáticas, parque do desporto(na zona próxima do estádio), dá tiro nos pés com projectos que, em nada favorecem a cidade, mas sim promotores, amizades, e dinheiros. a verdade é essa.

    o conceito do centro comercial em braga não é novo comércio + estacionamento + habitação existe , até, na marinha grande! e com esse tipo de escala é uma coisa…agora escala "El Corte Ingles" é outra!

    se tiverem há procura de "conceitos novos" de centros comercias vejam os "centros comercias ingleses" que tem como principal objectivo a "recuperação/integração" no centro histórico integrando as novas lojas no edificado existente fazendo parte da malha urbana, recuperando a economia do comércio existente. e aí sim estamos a beneficiar a cidade.

    Mas é giro ir ao centro comercial, ter tudo num só sitio…

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