O ano que agora encerra foi intenso e atribulado para Portugal, fazendo-nos acreditar os entendidos em matéria económica que nada de bom se augura para 2012. As reformas nas áreas da cultura, educação, o encerramento de redes ferroviárias conduzindo ao isolamento; o parco incentivo ao crescimento do turismo e das pequenas economias, parecem conduzir-nos de volta à ruralidade na mais assustadora significação da palavra, num futuro próximo, como que num regresso à economia do feudo. Preocupa-me sobretudo o desinvestimento na cultura e educação, pilares fundamentais da formação intelectual, cívica e sensível do individuo construtor de uma sociedade melhor.
Todos os anos por esta altura desejo “um ano de progresso a todos os níveis” e apesar da conjuntura mantenho os votos para 2012.
Agora e sempre, precisaremos de doses extra de perseverança, união e cooperação, munindo-nos das armas do conhecimento e da criatividade para derrubar muros e transpor barreiras, inventando soluções com ideias iluminadas e atitude positiva, no caminho da adversidade.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Leiria brilhou na passada sexta-feira, com as luzes conjuntas de cada um de nós, numa noite especial e intensa provando que é possível! Basta querer, trabalhar em equipa e acreditar! Que 2012 seja um ano de progresso para todos vós!
(texto publicado na edição em papel de 30 de Dezembro de 2011)