Não é novo o meu interesse pelas cidades que nunca dormem, pólos de criatividade e cosmopolitismo, que proporcionam qualidade de vida a quem nelas habita e acordam a curiosidade de quem as visita, onde fervilham ideias e multiculturalidade.
Fascinam-me locais que os indivíduos sintam como seus, apropriando-se dos espaços, de forma natural e intrínseca, defendendo-os e reescrevendo-os com a sua própria história, numa dinâmica participativa, de cidadãos atentos e intervenientes na construção conjunta de identidade.
Cidades que mexem e criam condições para a mobilidade dos seus, e aos que a elas querem chegar, criando sistemas de transportes efectivos, que servem o interesse das populações.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Cidades despertas pontilhadas de vida nocturna saudável, dinâmicas criativas, portadoras de locais que convidem à partilha de ideias e fruição cultural, potenciando o turismo, a economia e fixação de profissionais e indústrias criativas.
Por este motivo, e à luz dos discursos da criatividade e da sustentabilidade das cidades, me preocupam e causam discordância dois pontos na ordem do dia na região: o encerramento da linha do oeste e o reajuste do horário dos bares do centro histórico. Como que um mau prenúncio no caminho do futuro sustentável.
Porque mais do que pontos finais para solucionar problemas, importa pensar soluções.