Escrever é arrumar as ideias dizia Fernando Pessoa. Ao longo do próximo ano, de três em três semanas regressarei a este espaço para partilhar convosco algumas das que por aqui tenho arrumadas, desarrumadas ou por desarrumar.
A agitação diária e o bulício dos nossos afazeres deixam-nos pouco tempo ou motivação para passar para a escrita aquilo que vamos sentindo, a nossa visão do mundo, as fantasias ou as realidades que nos assistem.
Vivemos a sociedade do efémero e do imediato que o século XXI trouxe. Corremos e tardamos a abrandar o ritmo para sentir ou pensar.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>As linhas que aqui vou deixar serão um exercício a que me obrigo, para transformar em palavras escritas, percepções soltas, ora profundas, ora superficiais. Reflexões que me visitem sobre a cidade, cultura ou actualidade, que talvez valha partilhar, se vos apetecer lê-las. Se não, não perderão nada de especial. Ainda assim aproveito para agradecer aos que tenham vontade de gastar tempo com as minhas (des)arrumações idiotas!
Prometo que tentarei focar o que de melhor ou pior os meus olhos observem por cá, nas dinâmicas culturais, educação ou cidadania, sejam eles pormenores ou pormaiores que me saltem à vista e à mente. Aceitei com gosto o desafio do Região de Leiria, agora não há volta a dar! Resta-me agradecer o convite e arrumar a casa!
(texto publicado na edição em papel de 28 de Outubro de 2011)